cantora é formada em Enfermagem e exerceu a profissão por dois anos. "Os pacientes me pediam para cantar no serviço", lembra. Em 2010, Mari resolveu se dedicar só à música, com a banda Sarypa. Após a separação da formação anterior do Babado Novo, ela foi convidada em 2012, junto com os integrantes do Sarypa, a incorporar o nome do grupo. "A marca 'Babado Novo' tem peso", comemora. Mas a cantora não se intimida em incorporar novos sons: "Hoje temos elementos de pagode baiano, arrocha e sertanejo. Mas com o ritmo do Babado Novo", ressalta. Com o novo disco ainda sem data prevista, eles já emplacaram "Lindinalva", versão de Gilberto Gil, na trilha da série "Gabriela".
G1 - Quando o Babado Novo começou, em 2001, você tinha 14 anos. Era fã deles?
Mari Antunes - Curti muito. Na época de escola, eu cantava as músicas com as minhas amigas, sem nunca imaginar que estaria à frente do Babado Novo. Foi a banda da minha adolescência. Comecei a gostar depois de um show na minha escola. A partir dali comecei a pesquisar e virei muito fã de Claudia Leitte. É um sonho que realizo agora.
Mari Antunes - Curti muito. Na época de escola, eu cantava as músicas com as minhas amigas, sem nunca imaginar que estaria à frente do Babado Novo. Foi a banda da minha adolescência. Comecei a gostar depois de um show na minha escola. A partir dali comecei a pesquisar e virei muito fã de Claudia Leitte. É um sonho que realizo agora.
G1 - O Babado Novo já mudou a formação inteira duas vezes. Existe uma identidade?
Mari Antunes - A característica marcante do Babado é a alegria e a interação dos músicos com o cantor. Não é aquela banda que você vê um músico parado. Por isso foi mais fácil começar com pessoas que eu já conhecia.
Mari Antunes - A característica marcante do Babado é a alegria e a interação dos músicos com o cantor. Não é aquela banda que você vê um músico parado. Por isso foi mais fácil começar com pessoas que eu já conhecia.
G1 - E o que vocês trazem de novo ao Babado?
Mari Antunes - Além de inserir elementos de arrocha, suingueira, estilos muito fortes na Bahia hoje, temos mulheres na formação da banda. Tecladista, percussionista e vocalista. Eu gosto de ter companhia de mulheres. Dá pra tocar umas figurinhas. Já toquei só com homens e era difícil.
Mari Antunes - Além de inserir elementos de arrocha, suingueira, estilos muito fortes na Bahia hoje, temos mulheres na formação da banda. Tecladista, percussionista e vocalista. Eu gosto de ter companhia de mulheres. Dá pra tocar umas figurinhas. Já toquei só com homens e era difícil.
G1 - No disco promocional que lançaram (apenas para divulgação, sem venda em lojas), vocês tocam trecho de 'Eu Eu quero tchu, eu quero tcha' (ouça). Por quê?
Mari Antunes - O Babado hoje tem alguns elementos de pagode baiano, arrocha e sertanejo, que eu amo. A gente fez uma brincadeira nessa faixa, um pot-pourri. Nos shows a gente está tocando músicas como “Arrochadeira de maluco”, “Vem ni mi Dodge Ram”, “Camaro amarelo”. Mas é o sertanejo com o ritmo do Babado Novo.
Mari Antunes - O Babado hoje tem alguns elementos de pagode baiano, arrocha e sertanejo, que eu amo. A gente fez uma brincadeira nessa faixa, um pot-pourri. Nos shows a gente está tocando músicas como “Arrochadeira de maluco”, “Vem ni mi Dodge Ram”, “Camaro amarelo”. Mas é o sertanejo com o ritmo do Babado Novo.
G1 - É normal que seja comparada à Claudia Leitte agora, mas sua voz e visual lembram Ivete Sangalo. Há um clipe seu de 2010 no YouTube cantando 'Na base do beijo' (assista). É fã da Ivete?
Mari Antunes - Você desenterrou esse clipe [risos]. Gosto da Ivete. Tenho sorte por ter grandes artistas à frente do axé, estilo do qual estou levantando a bandeira. Tenho inspirações: Ivete, Claudia Leitte, Aline Rosa, Daniela Mercury. Sou apaixonada pelo axé.
Mari Antunes - Você desenterrou esse clipe [risos]. Gosto da Ivete. Tenho sorte por ter grandes artistas à frente do axé, estilo do qual estou levantando a bandeira. Tenho inspirações: Ivete, Claudia Leitte, Aline Rosa, Daniela Mercury. Sou apaixonada pelo axé.
G1 - Além de ter se formado em Enfermagem, você chegou a trabalhar?
Mari Antunes - Atuei por quase dois anos, nas cidades de Taperoá e Valença (BA). Trabalhei em hospital e posto de saúde. Eu saía dos plantões e ficava pensando: "quero cantar". Gostava da Enfermagem, mas a música falava mais alto em mim. Cheguei a conciliar, fazia shows no fim de semana. Mas era cansativo. Meus pacientes sabiam que eu cantava, falavam: "ouvi você na rádio”. Até me pediam para cantar no serviço, mas eu dizia: “Aqui não, só quando tiver show” [risos].
Mari Antunes - Atuei por quase dois anos, nas cidades de Taperoá e Valença (BA). Trabalhei em hospital e posto de saúde. Eu saía dos plantões e ficava pensando: "quero cantar". Gostava da Enfermagem, mas a música falava mais alto em mim. Cheguei a conciliar, fazia shows no fim de semana. Mas era cansativo. Meus pacientes sabiam que eu cantava, falavam: "ouvi você na rádio”. Até me pediam para cantar no serviço, mas eu dizia: “Aqui não, só quando tiver show” [risos].
G1 - Como foram os primeiros shows? Ainda existe fã gritando pela Claudia Leitte?
Mari Antunes - Pelo fato de a banda ser conhecida nacionalmente, estamos fazemos shows por todo o país. A marca “Babado Novo” tem peso. A responsabilidade é grande, mas a vontade também. Nos primeiros shows, a ficha não tinha caído. Em “Amor perfeito”, a galera se emociona bastante, tem gente que chora. Eu fico arrepiada.
Mari Antunes - Pelo fato de a banda ser conhecida nacionalmente, estamos fazemos shows por todo o país. A marca “Babado Novo” tem peso. A responsabilidade é grande, mas a vontade também. Nos primeiros shows, a ficha não tinha caído. Em “Amor perfeito”, a galera se emociona bastante, tem gente que chora. Eu fico arrepiada.
G1 - Acha que o fato de a banda ter uma vocalista mulher aumenta essa emoção?
Mari Antunes - Acho que tem aquela coisa de reviver, sim. O Babado tem uma história linda. Eu acho que tem muito a ver com a coisa da saudade.
Mari Antunes - Acho que tem aquela coisa de reviver, sim. O Babado tem uma história linda. Eu acho que tem muito a ver com a coisa da saudade.
G1 - A Claudia Leitte elogiou você, dizendo que era linda, antes de ter te ouvido. Você acha que a beleza é fundamental pra ser vocalista do Babado Novo?
Mari Antunes - Não, o importante é o talento. Se tiver só a "carcaça", sem uma coisa para mostrar, não vai adiante.
Mari Antunes - Não, o importante é o talento. Se tiver só a "carcaça", sem uma coisa para mostrar, não vai adiante.
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